quarta-feira, 31 de agosto de 2011

domingo, 28 de agosto de 2011

"Não tenha medo da quantidade absurda de carinho que eu quero te fazer" Tati Bernadi

VIVER!



"Tomara que a gente não desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo.
Que a gente reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso.
Que as mentiras alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as verdades sejam impermanentes.
Que friagem nenhuma seja capaz de encabular o nosso calor mais bonito.
Que, mesmo quando estivermos doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria.
Tomara que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia suficiente para não abrir mão de se sentir feliz.
As coisas vão dar certo.

Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente inventa." Caio F.

p.s: Conheci esse texto por causa da minha amiga Talita Kamache. O texto é lindo o grande Caio F. sempre acerta nas suas sábias palavras.

Que Deus nos abençoe sempre!!!
Copiei esse post do blog da minha amiga amada Talita: http://talitakamache.blogspot.com/

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

terça-feira, 23 de agosto de 2011

uma necessidade incomensurável sempre me atrai pra esse mundinho...


...e me deixa feliz.






“Que o teu afeto me afetou é fato.” O teatro mágico

"As palavras saem quase sem querer,
Rezam por nós dois.
Tome conta do que vai dizer.
Elas estão dentro dos meus olhos
Da minha boca, dos meus ombros
Se quiser ouvir
É fácil perceber


Não me acerte
Não me cerque
Me dê absolvição
Faça luz onde há involução
Escolha os versos para ser meu bem e não ser meu mal
Reabilite o meu coração" Vanessa da Mata
Essa postagem é pra minha amiga-irmã-floor-melissa Bárbara Bruma do blog http://barbarabrumafalaschi.blogspot.com/


"Haverá um momento em sua vida em que o amor vai chegar. Antes disso, você terá feito tudo o que podia, tentado tudo o que podia, sofrido o quanto podia e desistido muitas vezes. Mas, com a mesma certeza com que você está lendo este texto, posso lhe garantir que esse dia virá." Iyanla Vanzant.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011


"Te escrevo essa canção
Pra te fazer companhia
Pra segurar tua mão
Não te deixar sozinha
Canção feita de pele
Pra usar por baixo da roupa
Canção pra te deixar um gosto doce na boca
Te escrevo essa canção
Porque nem sempre ando perto
E essa canção me ajuda a atravessar um deserto
Canção de fim de tarde
Pra se infiltrar nos seus poros
Pra acordar com você
Te olhar no fundo dos olhos
Canção pra andar do teu lado
Em toda e qualquer cidade
Pra te cobrir de sorrisos
Quando eu chorar de saudades
Te escrevo essa canção  
Pra te fazer companhia
Pra segurar tua mão
Não te deixar sozinha
Canção feita de pele
Pra usar por baixo da roupa
Canção pra te deixar um gosto doce na boca
"
  Leoni



“Se não brilha mais, não insista. Lâmpada queimada não se arruma, se troca por outra.” Caio Fernando

domingo, 14 de agosto de 2011


"Eu sinto ciúme quando alguém te abraça, porque por uns segundos essa pessoa está segurando meu mundo inteiro!" Caio F.

sábado, 13 de agosto de 2011



"Só que passa, por ser ciclo, e por ser da natureza dos ciclos passar. Até lá, recomenda-se fazer modestamente o que se tem a fazer com o máximo de disciplina e ordem, sem querer novidades. Chatíssimo bem sei. Mas ciclo seco é assim mesmo." Caio F.



"NÃO HOUVE TEMPO. E A GENTE NÃO SABIA DISSO. (…) NÃO HAVIA TEMPO, A GENTE QUASE NUNCA SABE DISSO."   Cfa


“Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você. Assim: de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam uma nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de frutas em qualquer lugar. Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta meu pensamento e do outro lado do fio você me diz: estou pensando tanto em você. Digo eu também, mas não sei o que falamos em seguida porque ficamos meio encabulados, agente tem muito poder de parecer ridículos melosos piegas bregas românticos pueris banais. Mas no que eu penso, penso também que somos mesmo meio tudo isso, não tem jeito, e tudo que vamos dizendo, quando falamos no meu pensamento, é frágil como a voz de Olivia Byington cantando Villa-Lobos, mais perto de Mozart que de Wagner, mais Chagal que Van Gogh, mais Jarmush que Wim Wenders, mais Cecília Meireles que Nélson Rodriques.C.F.A



“Acalma esse coração, pequena, que desespero nunca resolveu problema.” CFA

“Hoje eu queria um abraço daqueles que te sufoca de tão apertado e te protege de tudo. Hoje eu só queria ouvir ‘eu-te-procurei-pra-saber-se-você-tá-bem" CFA

JARDINS DE ASFALTO E AS FLORES DA ESPERANÇA


Há meses, tempo relativamente curto para um historiador que fala de um lugar confortável, assistimos todos horrorizados uma tragédia localizada que dizimou centenas de vidas e chocou o planeta: o tremor de terra e o tsunami no Japão. Uma das grandes potências mundiais foi exposta aos olhos do mundo de maneira mais crua e menos fria, mais humana e menos técnica, menos especulativa, menos financeira.
Como se não fosse suficiente todo o sofrimento de uma verdadeira catástrofe, o risco sempre presente de contaminação radioativa em virtude das fissuras na estrutura da usina de Fukushima, ocasionadas pelas ondas gigantes, foi demonstrando pontos de fraqueza de uma nação que sempre se mostrou imponente por meio de seus prédios de fachadas envidraçadas e de uma economia exemplar. Técnicos e especialistas japoneses tentaram de todo modo conter o superaquecimento dos reatores nucleares e impedir um vazamento de material radioativo, expondo-se ao risco de alterações biológicas.
Ao passo que nosso mundo assistia chocado a toda a sequência de fatos trágicos que ia se desenrolando, eis que um grupo apresentou-se de maneira singela e generosa: os idosos japoneses. Antes de passar adiante, porém, gostaria de pedir pausa ao leitor para mudar o foco de luz e iluminar outro tempo e outros sujeitos. Como apreciador das letras, jamais poderei esquecer o arrepio que percorreu meu corpo quando li pela primeira vez um dos poemas clássicos de um mestre brasileiro: Carlos Drummond de Andrade.
Estava eu parado diante de uma estante de uma biblioteca pública e fiquei minutos a fio lendo os versos de Drummond; foi quando meus olhos se depararam com a representação estética da esperança, que era uma flor que brotava no meio do asfalto de uma avenida movimentada. O poeta mineiro chamou a atenção, creio eu, para o asfalto que ameaçava encobrir o coração humano, às voltas com a Segunda Guerra Mundial; a flor que rasgava a dureza daquele material, contudo, representou muito bem a força do sangue, da vontade humana, da união e da luta contra todo tipo de opressão e violência. O que une as duas pontas lançadas aqui, ou seja, os idosos japoneses já mencionados e a flor “asfáltica” de Drummond?
Com a permissão para construir um clichê, o mundo atual perde a cada dia a essência daquilo que convencionamos chamar de “valores”. A parcela de humanidade fria surpreendeu-se quando os velhos citados acima apresentaram-se voluntariamente para substituir uma nova equipe de jovens que trabalharia na tentativa de resfriar os reatores da usina de Fukushima. A alegação: ao país seria muito mais conveniente preservar as jovens mentes para que o Japão se reerguesse da tragédia que atravessava; os idosos não se recusariam a expor seus corpos já cansados à radioatividade e conseqüentemente a um possível câncer, como se no fundo pensassem que já tinham vivido tudo que poderiam querer.
Ora, qual a diferença entre esses seres humanos experientes e a flor de Drummond? Arrisco dizer que apenas a data. Se no poema publicado na primeira metade do século XX uma flor representa a sobrevivência, a honra, a decência e a beleza, os idosos japoneses são as nossas flores contemporâneas. Eles remetem cada um de nós a um exame de nosso próprio pensamento atual. Isso não se aproxima do papel dos historiadores, que é problematizar, questionar, tornar inquietante aquilo que está estranhamente confortável? Muito daquilo que foi chocante há anos é banalizado em nossos dias ou vice-versa. Por outro lado, nosso cotidiano é fruto de uma relação constante entre passado e presente, esses dois tempos sempre se abraçando como se fossem irmãos – e realmente são. Os historiadores, ao contrário do que muitos que lerem essas linhas devem estar pensando agora que concluíram o texto, não são heróis nem oráculos, mas possuem a capacidade de impulsionar aquela flor da esperança, igual à de Drummond, do fundo da terra para quebrar o asfalto de seu tempo. Nosso tempo é também o do comedimento, do medo e do isolamento; teremos que viver todos aguardando notícias de novos jardins de esperança em meio a avenidas movimentadas para que, a cada uma, possamos acreditar na força do pulsar do sangue humano?

Esse é um texto lindo do amigo historiador: Cairo Bruno.
parabéns pela conquista Cairo. Muito sucesso na sua carreira. 

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

e assim segue a vida... meio torta... faltando um pedaço...

“Não quero passar agosto esperando setembro”...
O mês de Agosto costuma ser um tédio pra mim, não só pela simbologia de mau agouro que permeia nosso imaginário mais também pq é o mês dos pais. Nunca comemorei a data como manda o figurino: os filhos felizes nos passeios com o pai. Meu dia dos pais era comemorado na casa do meu avô, os presentes eram todos pra ele, meu vô geralmente ganhava camisas, engraçado pq ele sempre Sabia o q ia ganhar, rsrs, o dia era sempre animado, eu gostava mt embora sentisse falta de estar com meu pai. E agora? Onde vai ser o meu refúgio já que não podemos comemorar ao lado do meu avô, meu pai e meu herói?
Infelizmente o mês de agosto a partir de agora ganha uma lembrança mt triste o falecimento do grande homem que foi meu avô. Volta e meia a lembranças surgem e me fazem sorrir por tudo que ele fez por mim ao passo que as lagrimas caem de saudade dos bons momentos ao lado dele. Eu só tenho que agradecer pelo homem, pelo pai e pelo avô que ele representou na minha vida. Muito obrigada Vô por tudo e vá em paz. Te amo pra todo sempre.

E agora eu vou passar agosto esperando setembro... (mais uma vez)   

#LUTO


segunda-feira, 1 de agosto de 2011



“Para atravessar agosto é preciso antes de mais nada paciência e fé. Paciência para cruzar os dias sem se deixar esmagar por eles, mesmo que nada aconteça de mau; fé para estar seguro, o tempo todo, que chegará setembro- e também certa não-fé, para não ligar a mínima às negras lendas deste mês de cachorro louco… Para atravessar agosto ter um amor seria importante, mas se você não conseguiu, se a vida não deu, ou ele partiu- sem o menor pudor, invente um.” Caio Fernando Abreu